Vírus Sincicial Respiratório pode causar infecção aguda em crianças e idosos

Conheça tudo sobre o vírus sincicial respiratório: sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção

Sintomas como tosse, mal-estar, febre, chiados, entre outros, são típicos de um resfriado comum e podem não levantar suspeitas de um problema mais sério. Esses sintomas, no entanto, servem de alerta para infecções causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), também conhecido pela sigla RSV. Embora os casos sejam, em sua maioria, leves, há também a possibilidade de evoluir rapidamente para complicações mais graves. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o VSR é responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias e costuma atingir pessoas de todas as idades, mas os riscos são maiores para bebês e crianças de até dois anos.

Não há uma imunização específica para o VSR, mas a técnica em Vacinas do Laboratório Lustosa, Marta Moura, afirma que manter o cartão de vacinas das crianças em dia para outras doenças é importante para que o sistema imunológico esteja fortalecido. Outras medidas preventivas também contribuem para a prevenção do VSR. Aqui, no blog do Lustosa, você vai conhecer mais o Vírus Sincicial Respiratório. O que é, como ele age no organismo, o diagnóstico, tratamento e como se prevenir. Boa Leitura!

O que é o Vírus Sincicial Respiratório?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é um RNA vírus, não segmentado, envelopado, da família paramyxoviridae, pertencente ao gênero Pneumovírus. Ele causa infecção aguda do trato respiratório, sendo a bronquiolite e a pneumonia as manifestações de maior incidência, nos períodos de outono e inverno.

Quais os públicos que correm maiores riscos?

A Sociedade Brasileira de Pediatria destaca que o vírus pode acometer pessoas de todas as idades, mas ele é mais perigoso para bebês e crianças menores de até dois anos. Segundo dados da SPB, o Vírus Sincicial Respiratório provoca de 60 a 200 mil mortes de crianças menores de cinco anos, no mundo, a cada ano. Ainda segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, 90% a 100% de todas as crianças são infectadas até os 2 anos de idade.

As infecções do VSR podem ser mais graves também em idosos, pacientes com doenças cardíacas e pulmonares crônicas e com sistema imunológico debilitado.

Quais os fatores de risco que aumentam a proliferação do VSR?

O Vírus Sincicial prolifera-se em ambientes pouco ventilados e com muita aglomeração de pessoas. A falta do aleitamento materno também é um fator de risco importante, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria.

Quais os sintomas do VSR?

De acordo com o Ministério da Saúde, entre os sintomas, os mais comuns são febre baixa, dor de garganta, dor de cabeça, perda do apetite e secreção nasal. Mas fique atento caso outros sinais de alerta apareçam, como febre alta, tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito, lábios e unhas arroxeadas. Podem indicar complicações mais graves provocadas pelo vírus. Isso costuma acontecer com bebês, sobretudo os prematuros, e crianças menores de dois anos. Para os casos mais graves, de acordo com avaliação médica, o tratamento com drogas antivirais específicas pode ser indicado.

O VSR é contagioso? Como ele é transmitido?

Segundo o gerente técnico do Laboratório Lustosa, João Campos, o vírus é altamente contagioso, sendo transmitido pelo ar, de uma pessoa para outra, através do contato direto, por meio de catarro, gotículas do espirro e saliva, e ainda através de objetos contaminados. “É importante observar que o VSR pode sobreviver por até 24 horas em superfícies de objetos como copos, talheres ou brinquedos”, ressalta o especialista.

Como é feito o diagnóstico do VSR?

Após avaliação clínica realizada pelo médico, exames laboratoriais são necessários para o diagnóstico do Vírus Sincicial Respiratório. O Laboratório Lustosa disponibiliza o Painel de Vírus Respiratórios, onde é realizada a pesquisa de quatro vírus em um único teste: RSV (Vírus Sincicial Respiratório), Sars-CoV-2(Vírus da Covid-19), Influenza A e B (Vírus da gripe). A coleta é realizada através de amostras de secreções respiratórias, coletadas no nariz com o swab na região da nasofaringe, da mesma forma que a coleta realizada para o diagnóstico da COVID-19. A pesquisa dos quatro vírus é de extrema importância devido aos sintomas das infecções serem muito parecidos.

Medidas preventivas

De acordo com João Campos, Gerente Técnico do Laboratório Lustosa, atualmente não existem vacinas para prevenir as infeções pela VSR, porém existem medidas preventivas importantes, como cultivar bons hábitos de higiene respiratória e precauções de contato, como, por exemplo, lavar as mãos, usar álcool em gel e uso de luvas, isolamento, especialmente nos hospitais e com pacientes sintomáticos. Isso, além de manter os ambientes arejados.

 

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