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CALENDÁRIO
Criança, Adolescente, Mulher, Homem, Idoso.
O QUE PREVINE
Infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas.
DO QUE É FEITA
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença. Sua formulação contém proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul. As cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha e, por isso, as vacinas contêm traços de proteínas do ovo. Existe vacina trivalente, com duas cepas de vírus A e uma cepa de vírus B. Quando a apresentação é monodose, ou seja, em seringas prontas com doses individuais, a vacina não contém conservantes. Já a apresentação multidose, como acontece com outras vacinas, contém timerosal (derivado do mercúrio) como conservante. Podem conter traços de formaldeído e antibióticos (geralmente gentamicina ou neomicina), utilizados durante a fabricação para prevenir contaminação por germes. Também contém cloreto de sódio e água para injeção.
INDICAÇÃO
Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.
CONTRAINDICAÇÃO
Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a ovo de galinha, a algum componente da vacina ou a dose anterior.
ESQUEMA DE DOSE
Para crianças de 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual. Para crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual. Para menores de 3 anos a dose é de 0,25 mL e para os maiores é de 0,5 mL.
CUIDADOS ANTES, DURANTE E APÓS A VACINAÇÃO
Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora. Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos. No caso de história de síndrome de Guillain-Barré (SGB) até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de administrar nova dose. Excetuando os casos aqui citados, não são necessários cuidados especiais antes da vacinação. Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica. Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou. Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.