Tudo o que você precisa saber sobre a vacina Pneumocócica 15-valente: eficácia, segurança e benefícios

27 out, 2023 | Vacinas

Nova vacina Pneumocócica 15-valente aumenta proteção contra doenças pneumocócicas

Mais atual e com maior proteção contra as doenças pneumocócicas, a vacina Pneumocócica 15-valente já chegou a Minas Gerais e está disponível em todas as unidades vacinadoras do Laboratório Lustosa, podendo também ser agendada via atendimento domiciliar. A Pn15 ou vacina Vaxneuvance é fabricada pelo laboratório MSD e contém cinco sorotipos a mais que a tradicional vacina pneumocócica 10-valente, oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS).

Quando comparada à vacina Pneumocócica 13-valente, que oferece cobertura contra os sorotipos : 1,3,4,5,6A,6B,7F,9V,14,18C,19A,19F e 23F), a vacina Pneumocócica 15-valente contém a mais os sorotipos 22F e 33F, além de apresentar maior imunogenicidade do sorotipo 3. “A proteção extra contra o sorotipo 3 é muito importante, uma vez que ele pode causar pneumonia necrosante, uma complicação grave de infecção pulmonar”, explica a supervisora de vacinas do Laboratório Lustosa, Letícia Prates Morais.

As vacinas são a principal forma de prevenção contra as doenças pneumocócicas, que podem se apresentar de forma invasiva como meningite, bacteremia e sepse ou de forma não invasiva como pneumonia, otite média aguda e sinusites. Os quadros mais graves acontecem quando o pneumococo invade a corrente sanguínea ou os tecidos e fluidos que envolvem o cérebro e a medula espinhal (meningite). Nesses casos, é possível que o paciente apresente sequelas e a doença pode, inclusive, levar ao óbito.

Crianças, idosos e pessoas com alguma condição de imunossupressão são os que mais frequentemente apresentam doenças causadas por pneumococos. Todos, porém, incluindo aqueles com comorbidades, precisam se vacinar.

Conheça tudo sobre o novo imunizante, vantagens, esquema de doses, públicos prioritários, preços e mais.

Quais as vantagens da vacina Pneumocócica 15-valente?

A grande vantagem da vacina Pneumocócica 15-valente é aumentar a disponibilidade de vacinas pneumocócicas conjugadas (PCVs) em todo o mundo. Desenvolve formulação única da vacina para indicação adulta e pediátrica, mantendo respostas imunes robustas aos sorotipos incluídos nas PCVs, atualmente disponíveis; estende a cobertura para os principais sorotipos não-vacinais, melhora a imunogenicidade do sorotipo 3 e demonstra que o perfil de segurança é comparável aos PCVs licenciados.

Quais as doenças que podem ser evitadas ao tomar a Vacina Pneumocócica 15-valente?

Várias doenças graves podem ser evitadas através da vacinação, entre elas, as invasivas como meningites, sepse e bacteremia. Além disso, podem ocorrer doenças não invasivas, como otite média e curta, sinusite e broncopneumonia (acontece quando o pneumococo atinge o pulmão através da aspiração de conteúdo infectado).

Como é feita a Pneumocócica 15- Valente?

A Pn15 é elaborada a partir de componentes da cápsula dos sorotipos de pneumococo, aos quais são conjugadas proteínas.

A vacina pneumocócica 15-valente é segura?

A vacina pneumocócica 15-valente é uma vacina segura, de composição semelhante às anteriores, 10 e 13. São vacinas inativadas, feitas a partir da cápsula do sorotipo de pneumococo contemplado em cada uma das vacinas.

Quem deve tomar a vacina Pneumocócica 15-valente?

Bebês a partir de 6 semanas, crianças até 6 anos e idosos. Além dessas faixas etárias, crianças de qualquer idade, adolescentes e adultos com alguma condição que predisponha à doença pneumocócica.

Quais as contraindicações da vacina Pneumocócica 15-valente?

A vacina está contraindicada para pessoas que apresentaram anafilaxia após receber uma dose da vacina ou apresentam hipersensibilidade a algum de seus componentes.

Posso tomar a vacina Pneumocócica 15-valente estando com febre?

É recomendado adiar a vacinação aos pacientes que estiverem com febre no dia da aplicação, até a completa recuperação.

Quantas doses preciso receber para ser imunizado contra a Pneumocócica 15?

O esquema de doses da vacina de Pneumocócica 15 varia de acordo com a faixa etária:

A partir de 6 semanas até 6 meses: 3 doses com intervalo de 2 meses entre as doses e um reforço de 12 a 15 meses;

7 a 11 meses: 2 doses com intervalo de 2 meses entre as doses. Reforço de 12 a 15 meses.

12 a 23 meses: 2 doses com intervalo de 2 meses entre as doses.

24 meses em diante: Dose única.

Quais os tipos de reações que a vacina Pneumocócica 15-valente pode causar?

Reações comuns no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e, também, apetite diminuído, urticária, náuseas, vômitos e mialgia.

O paciente que já realizou a esquema completo com a vacina Pneumocócica 10 ou 13 pode tomar a vacina Pneumocócica 15?

Sim, mas deve ser respeitado o intervalo de 2 meses e é obrigatório a apresentação do pedido médico.

Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?

A vacina começa a ser eficaz após, pelo menos, 30 dias do esquema vacinal ser realizado completamente.

Pode ser aplicada a vacina pneumocócica 15 com outras vacinas do calendário ou a vacina da gripe?

Sim. A vacina de pneumocócica 15 é inativada, ou seja, feita de bactérias mortas, podendo ser administrada com outras vacinas.

Onde encontro a nova vacina pneumocócica 15-valente?

A vacina está disponível em todas as unidades vacinadoras do Laboratório Lustosa e atendimento móvel domiciliar.

É preciso de prescrição médica para tomar a nova vacina contra pneumonia?

Dependendo da idade e se tomou o esquema completo da Pneumo 13, será necessária prescrição médica.

O que são doenças pneumocócicas?

As doenças pneumocócicas são provocadas pela bactéria pneumococo (Streptococcus pneumoniae). São responsáveis por infecções nos pulmões (pneumonia) e ouvidos (otite), por meningite e infecções do sangue (bacteremia e sepse).

A Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM) destaca informação da Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo a qual as doenças pneumocócicas mataram mais de 808 000 crianças com menos de 5 anos em 2017, o que representa 15% de todas as mortes de crianças nessa faixa etária em todo o mundo. São também a maior causa de mortalidade infantil por doenças preveníveis por vacinas. Entre adultos a partir dos 50 anos — principalmente a partir dos 60 anos — e entre pessoas com problemas de saúde pré-existentes, a pneumonia pneumocócica também é uma das principais causas de internação e morte.

De acordo com a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), a pneumonia e a meningite são responsáveis, respectivamente, por 81% e 12% das mortes por infecção pneumocócica.

Quais os públicos mais afetados pelas doenças pneumocócicas?

Conforme a Sociedade Brasileira de Imunização, qualquer pessoa pode ter doença pneumocócica, mas a idade e certas condições clínicas são os principais fatores de risco. Crianças menores de 5 anos (mais ainda as menores de 2 anos), idosos e pessoas com doenças como HIV, anemia falciforme, diabetes, asplenia, doença do coração ou do pulmão são mais vulneráveis a adoecerem de forma grave e até fatal. Outros fatores de risco: aglomeração de pessoas, pobreza, exposição ao tabaco e infecções respiratórias concomitantes.

Entendendo a pneumonia e seu impacto

Segundo o Ministério da Saúde, houve 44.523 mortes por pneumonia de janeiro a agosto de 2022. Provocada por bactérias, vírus, fungos ou pela inalação de produtos tóxicos, a pneumonia costuma ser mais grave em crianças e idosos.

As principais manifestações clínicas da pneumonia são tosse com produção de expectoração; dor torácica, que piora com os movimentos respiratórios; mal-estar geral; falta de ar e febre.

A pneumonia pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou, na época do inverno, devido a mudanças bruscas de temperatura. Essas mudanças comprometem o funcionamento dos pelos do nariz, responsáveis pela filtragem do ar aspirado, o que acarreta uma maior exposição aos microrganismos causadores da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, os principais fatores de risco são:

– Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos;
– Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório;
– Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias;
– Resfriados mal cuidados;
– Mudanças bruscas de temperatura.

A importância da vacinação na prevenção da pneumonia

A principal forma de prevenção contra a pneumonia pneumocócica, causada pela bactéria ‘pneumococo’, é a vacinação. A imunização diminui a intensidade dos sintomas, além de evitar as formas graves da doença e a mortalidade para esse tipo específico de pneumonia.

Meningite pneumocócica

Segunda meningite mais frequente no Brasil, conforme a Sociedade Brasileira de Imunização, a meningite pneumocócica é fruto da infecção pelo Streptococcus pneumoniae (ou pneumococo), o mesmo agente que causa a pneumonia. Essa doença invasiva acontece quando a bactéria, alojada originalmente na nasofaringe, é transportada pela corrente sanguínea e “invade” as meninges — membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal —, gerando inflamação.

A meningite pneumocócica costuma levar à hospitalização e está associada à alta letalidade (30%). Representa risco importante de sequelas neurológicas, como dificuldades para andar e falar, perda auditiva, paralisia cerebral, problemas de fala, epilepsia ou perda de visão. Essas complicações podem demorar alguns meses para aparecer. Lactentes (crianças até 2 anos), idosos e portadores de quadros crônicos ou doenças imunossupressoras são os mais suscetíveis.

Os sintomas iniciais são semelhantes aos de diversas enfermidades, o que torna o diagnóstico difícil. Entre eles estão febre alta, dor de cabeça, importante queda do estado geral, náusea, vômito e aumento da sensibilidade à luz (fotofobia). Há, no entanto, alguns sinais que fortalecem a suspeita de que o quadro é de meningite pneumocócica: rigidez do pescoço e da nuca — que podem não estar presentes, sobretudo em lactentes — e petéquias (manchas marrom-arroxeadas provenientes de pequenos sangramentos dos vasos da pele).

Transmissão

Os pneumococos são transmitidos por meio de gotículas de saliva ou muco expelidos quando os indivíduos infectados tossem, falam ou espirram. Algumas pessoas têm a bactéria na nasofaringe (região entre a boca e a garganta) sem apresentar qualquer sintoma, mas ainda assim são capazes de disseminá-la. Os portadores mais frequentes são as crianças pequenas.

Prevenção

A melhor forma de evitar a meningite pneumocócica é a vacinação, indicada na rotina para crianças já no primeiro ano de vida. Pessoas com algumas condições como implante coclear, anemia falciforme, falta de baço, imunodepressão, câncer ou transplante de órgão, entre outras, também devem se vacinar, pois têm mais risco de desenvolver doença invasiva por pneumococos.

Com informações:

Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM)

Ministério da Saúde

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