Sífilis: sintomas, tratamento e prevenção

A sífilis, infecção sexualmente transmissível, continua avançando no Brasil. A doença é tratada como um sério problema de saúde pública. Em 2021, conforme dados do Ministério da Saúde, foram registrados 167.523 novos casos da sífilis adquirida, 74 mil casos da doença em gestantes e, aproximadamente, 27 mil casos de sífilis congênita. Em 2022, até junho, já haviam sido notificados 79. 587 casos de sífilis adquirida, 31 mil casos de sífilis na gestação e 12 mil casos de sífilis congênita.

Muitas vezes, a sífilis se manifesta como um mal silencioso, já que muitas pessoas nem sequer sabem que estão contaminadas, pois os sintomas podem aparecer e desaparecer espontaneamente. Porém, a doença fica latente no organismo e pode evoluir para casos mais graves, levando até a óbito, se não for tratada precocemente. Por isso, o melhor remédio é a prevenção.

Aqui, no blog do Lustosa, você vai conhecer um pouco mais sobre a doença, conceitos, tratamentos, formas de transmissão e prevenção. Boa Leitura!

Sífilis: que doença é esta?

De acordo com o Ministério da Saúde , a Sífilis é uma Infeção Sexualmente Transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema pallidum. A doença se manifesta em diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária), tendo sintomas típicos em cada um deles.

Transmissão

A sífilis é contagiosa. Pode ser transmitida de uma pessoa para outra por meio de relações sexuais desprotegidas (sem preservativos), através de transfusão de sangue contaminado (que hoje em dia é muito raro, em razão do controle do sangue doado), e durante a gestação e o parto (de mãe infectada para o bebê). Neste último caso, o acompanhamento das gestantes e parceiros sexuais durante o pré-natal é fundamental para prevenir a sífilis congênita.

Quais são os sintomas da sífilis?

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas variam de acordo com os estágios da doença. Veja, a seguir:

Sífilis primária – sintomas

É o primeiro estágio da doença. A seguir, os principais sintomas:

  • Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio (relações sexuais desprotegidas). Essa lesão é rica em bactérias e é chamada de “cancro duro”;
  • Normalmente, ela não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha;
  • Essa ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento.

Sífilis secundária – sintomas

  • Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial;
  • Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias;
  • Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo;
  • As manchas desaparecem em algumas semanas, independentemente de tratamento, trazendo a falsa impressão de cura;

Sífilis latente – sintomas

  • Não aparecem sinais ou sintomas;

É dividida em: latente recente (até um ano de infecção) e latente tardia (mais de um ano de infecção).

  • A duração dessa fase é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

Sífilis terciária – sintomas

  • Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção;
  • Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

O que é sífilis congênita?

De acordo com o Ministério da Saúde, a Sífilis Congênita é consequência da disseminação do Treponema pallidum pela corrente sanguínea, transmitido pela gestante para o seu bebê. A infecção pode ocorrer em qualquer fase da gravidez, e o risco é maior para as mulheres com sífilis primária ou secundária. Toda gestante deve ser testada na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no 1º trimestre da gestação); no início do 3º trimestre (28ª semana); no momento do parto, ou em caso de aborto/natimorto, independentemente de exames anteriores.

Quais são as sequelas que a sífilis congênita pode trazer?

A sífilis congênita pode gerar consequências graves ao bebê, como surdez, cegueira, alterações ósseas e deficiência mental, podendo levar à morte.

Como diagnosticar a sífilis?

O diagnóstico precoce é essencial para evitar as complicações da doença.

O Laboratório Lustosa segue fluxograma preconizado pelo Ministério da Saúde para o diagnóstico da sífilis e disponibiliza alguns exames laboratoriais como o teste automatizado por Quimioluminescência, VDRL, FTA-abs IgG e teste imunocromatográfico.

No caso da Sífilis Congênita, a recomendação é que se avalie a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais, para se chegar a um diagnóstico seguro e correto.

A sífilis tem cura?

Sim, a sífilis é curável após o tratamento adequado.

Como o tratamento para a sífilis?

Conforme o Ministério da Saúde, o tratamento preconizado é feito com antibióticos, considerados, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença. Importante ressaltar que o tratamento deve ser feito com orientação médica.

Sífilis na gravidez tem tratamento?

Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê.

O parceiro sexual também deverá ser testado e tratado para evitar a reinfecção da gestante.

Prevenção da sífilis

A melhor forma de evitar a Sífilis é a prevenção e ela começa com educação sexual. Em primeiro lugar, conscientizar a população, sobretudo os mais jovens, que o sexo deve ser protegido. Os preservativos devem ser usados regularmente, sem exceções. Ainda na prevenção, é essencial o diagnóstico precoce. Daí serem também essenciais os testes realizados por mulheres com intenção de engravidar.

Fontes:

  • Ministério da Saúde
  • Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde

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