CALENDÁRIO
Criança, Adolescente, Mulher, Homem, Idoso.
O QUE PREVINE
Raiva.
DO QUE É FEITA
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença. Contém vírus inativados (mortos) da raiva, maltose, albumina humana, cloreto de sódio e água para injeção. Pode conter traços de estreptomicina, neomicina e polimixina B, antibióticos usados no cultivo do vírus vacinal.
INDICAÇÃO
É recomendada a todas as pessoas que sofreram acidentes com animais (mordeduras ou lambeduras) que representem risco para a doença, de acordo com critérios que levam em consideração o local e o tamanho do ferimento e o grau de suspeita de raiva no animal envolvido, após avaliação pelo profissional de Saúde. Dependendo do caso, pode ser necessário, além da vacina pós-exposição, a administração do soro ou da imunoglobulina antirrábicos. Em esquema pré-exposição, para prevenção da doença em pessoas que estão em risco permanente, também é recomendado para profissionais que lidam com animais (veterinários, tratadores), que se expõem a animais (exploradores de cavernas com morcegos, trabalhadores de parques e reservas animais, viajantes para áreas de risco) e que se expõem ao vírus (profissionais de laboratórios que analisam e testam os vírus da raiva, que os cultivam para produzir a vacina).
CONTRAINDICAÇÃO
Não há contraindicação para prevenção após acidentes com animais, pois a raiva é doença letal. Reação anafilática após dose anterior da vacina (ou a um de seus componentes) é contraindicação apenas para esquema de pré-exposição.
ESQUEMA DE DOSE
De acordo com a exposição ao risco.
CUIDADOS ANTES, DURANTE E APÓS A VACINAÇÃO
Como a raiva é doença grave e letal, deve haver avaliação e acompanhamento por profissional de Saúde. Os acidentes com animais devem ser notificados. Pessoas com indicação de esquema de pré-exposição também devem realizar as dosagens de anticorpos periódicas para determinar a necessidade de doses de reforço. Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou. Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes devem ser investigados para verificação de outras causas.