CALENDÁRIO
Criança, Adolescente, Mulher, Homem, Idoso.
O QUE PREVINE
Doenças causadas pelo meningococo C: Também chamado Neisseria meningitidis, o meningococo foi identificado em 1887 e é um tipo de bactéria que causa surtos de doença meningocócica (DM) e que coloniza e infecta apenas a nasofaringe do homem (região posterior à cavidade nasal, acima do palato mole). Incluindo meningite e meningococcemia: Infecção generalizada.
DO QUE É FEITA
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença. Contém antígeno formado por componente da cápsula da bactéria (oligossacarídeo) do sorogrupo C conjugado a uma proteína que, dependendo do fabricante, pode ser o toxoide tetânico ou o mutante atóxico da toxina diftérica, chamado CRM 197. Contém também adjuvante hidróxido de alumínio, manitol, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, cloreto de sódio e água para injeção.
INDICAÇÃO
Para crianças e adolescentes. Para adultos e idosos, dependendo da doença meningocócica. Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
CONTRAINDICAÇÃO
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou a dose anterior
ESQUEMA DE DOSE
O PNI disponibiliza três doses da vacina: aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses (podendo ser aplicado até os 4 anos). As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam que, além dessas doses, sejam feitos reforços entre 5 e 6 e aos 11 anos de idade. Para adolescentes, a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo de cinco anos. Para adultos, somente em situações que justifiquem, em dose única. A SBIm recomenda que a vacina meningocócica conjugada quadrivalente (ACWY) seja preferida para crianças, adolescentes e adultos, visto conferir proteção para três outros tipos de meningococos, além do C. Em todas essas faixas etárias, na impossibilidade de usar a vacina ACWY, deve-se utilizar a meningocócica C.
CUIDADOS ANTES, DURANTE E APÓS A VACINAÇÃO
Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação. Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora. Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob-recomendação médica. Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou. Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.