No Lustosa, o exame de urocultura possui alguns diferenciais que podem trazer mais qualidade no resultado.
Há anos sofrendo com infecções urinárias recorrentes, resistentes a diferentes tipos de antibióticos, a aposentada Maria da Glória Martins, 58 anos, está investigando as razões da doença. Em tratamento, aguarda agora o resultado da urocultura, realizada por ela no Laboratório Lustosa, e que poderá ajudar a esclarecer a situação.
Segundo o Assessor em Microbiologia do Lustosa, Hyllo Baeta, a urocultura é um exame laboratorial que consiste em semear a amostra de urina em meios de cultura especiais para propiciar o crescimento bacteriano, identificá-lo e testar a sensibilidade aos antimicrobianos através do antibiograma, realizado quando houve crescimento bacteriano e por meio do qual é possível saber os antimicrobianos aos quais a bactéria é sensível ou resistente. “Conseguimos identificar com precisão qual o microrganismo responsável pela infecção e direcionar para o tratamento mais adequado e assertivo”, destaca Baeta.
A urocultura é indicada para se obter um diagnóstico preciso de infecções do trato urinário, como cistite e pielonefrite. Essas enfermidades podem se manifestar por meio de diferentes sintomas como dor e ardor ao urinar, alteração na cor da urina, sensação de peso na bexiga, urina com cheiro forte ou em pequena quantidade, entre outros.
No Lustosa, a urocultura tem alguns diferenciais. É, por exemplo, analisada em conjunto com outros exames como Urina Rotina e Gram de Gota para garantir a qualidade dos resultados. O exame pode ser feito com descontos para profissionais de saúde, educação, segurança e pacientes com o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde).
Urocultura com antibiograma
Como é feito o exame
A urocultura é um procedimento simples. A urina deve ser armazenada em um frasco específico, fornecido no Laboratório. O paciente deve colher, preferencialmente, a primeira urina da manhã. Caso não seja possível, é preciso reter a urina por pelo menos 3 horas antes da coleta. “No caso de paciente sintomático (com dor ao urinar), não é necessária a retenção urinária”, observa Baeta.
Para seguir com o exame, é importante lavar as mãos e, em seguida, lavar com água e sabão o órgão genital, enxaguar com bastante água e secar com uma toalha limpa e seca. Colher o jato médio da urina: começar a urinar no vaso sanitário e, sem parar de urinar, passar a urinar no frasco de coleta e terminar de urinar no vaso.
Colher no mínimo 10 ml de urina. Entregar o material no Laboratório no prazo máximo de duas horas após a coleta, mantida sob refrigeração. O tempo ideal para coleta da urina após o uso de antimicrobianos (antibióticos) é de 48 horas. Não é necessário estar em jejum para realizar o exame.
O resultado da Urocultura sai em até 3 dias úteis. Por se tratar de um exame que demanda maior prazo de liberação, durante seu procedimento, o médico pode obter o resultado parcial através do contato com o Lustosa para direcionar o tratamento. O profissional pode, ainda, contar com a Assessoria ao Médico Especializada (AME) do Lustosa, que dispõe de profissionais capacitados para auxiliar no diagnóstico laboratorial nas áreas de Genômica, Patologia Clínica e Microbiologia Clínica.
Situações comuns
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a infecção do trato urinário (ITU) é uma das causas mais comuns de infecção na população geral. Particularmente as mulheres são mais vulneráveis, sobretudo porque possuem menor extensão anatômica da uretra do que os homens, e maior proximidade entre a vagina e o ânus. Porém, os homens também são acometidos, principalmente quando há doença prostática associada.
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a prevalência das infecções urinárias (ITUs) é elevada nas mulheres e varia conforme a faixa etária. Estima-se que 50% da população feminina apresentará pelo menos um episódio de ITU durante a vida. Nos Estados Unidos, as ITUs são responsáveis por mais de 7 milhões de consultas/ano e aproximadamente 100.000 hospitalizações/ano 1,2. A persistência e/ou a piora do quadro clínico normalmente leva ao encaminhamento para o especialista.
Doenças do Trato Urinário
Conforme a Sociedade Brasileira de Nefrologia, as ITU podem acometer somente o trato urinário baixo, sendo chamada de “cistite”, ou afetar também o trato urinário superior (infecção urinária alta), sendo chamada de “pielonefrite”.
Os sintomas da cistite e pielonefrite são diferentes. Na cistite, há geralmente dor ao urinar, urgência para urinar, aumento da frequência do desejo de urinar, e dor suprapúbica (na parte inferior do abdome). A febre, na maior parte das vezes, não está presente.
Já na pielonefrite, ocorre frequentemente febre alta (geralmente superior a 38°C), associada a calafrios e dor lombar de um ou de ambos os lados. A infecção renal é um caso potencialmente grave. Se não for tratada a tempo e corretamente, a pielonefrite pode levar à sepse e à falência de múltiplos órgãos.
Você também pode adquirir informações adicionais sobre infecções do trato urinário (ITU) no link: https://labtestsonline.org.br/conditions/infeccoes-do-trato-urinario
O exame de urocultura pode ser realizado por qualquer pessoa e é um dos mais executados na rotina laboratorial.